quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Miniperfil Klester Cavalcanti: o jornalismo e o medo

Antes de escrever Dias de Inferno na Síria, sobre sua experiência de ter sido preso pelo governo sírio em 2012, durante uma cobertura de guerra naquele país, o pernambucano Klester Cavalcanti já tinha publicado Direto da Selva, Viúvas da Terra (Prêmio Jabuti de Literatura 2005) e O Nome da Morte (Prêmio Jabuti de Literatura 2007). Perguntei sobre sua relação com o medo. "O medo me dá prazer", ele disse.

Eu e Kléster durante nosso papo, no dia 11 de fevereiro

Antes de receber o diploma de jornalista da Universidade Católica de Pernambuco, em 1997, Klester já era engenheiro mecânico formado pela Universidade Federal de Pernambuco, em 1991. Depois da viagem à Síria, ele vive enfatizando. "Não sou correspondente de guerra. Sou jornalista, que faz de tudo". Inclusive saltar do maior bungee jump do Brasil, com 86 metros, em Paulo Afonso (BA).


"Prefiro me arriscar do que ficar frustrado depois"


 Nas 285 páginas do livro, Klester descreve sua experiência com tantos detalhes que parece que a gente está vendo um filme. Com prefácio de Caco Barcellos, a obra rendeu mais um jabutizinho para a coleção do autor.


Nesta entrevista gravada em 11 de fevereiro de 2015, Klester Cavalcanti fala sobre as qualidades de um repórter de guerra e sua relação com o medo. Conta sua primeira aventura em alto mar e a reflexão que faz cada vez que salta de bungee jump.

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